Insígnia cicatriz
Quanto sono me falta
E como é complicada a caminhada...
Ando meio clichê, meio dolorido
Os amigos não sabem, nem têm como saber
O dia anda torto, mal se põe de pé
E onde está você?
Com aqueles carinhos teus
Meu corpo é refém dos dias, e lá vou eu sofrer
“Que miséria!”, grita a alma
E a resposta é um silêncio maldito...
Que pra acertar na vida, o sujeito sofre.
E erra, e perde, mas quase nunca ganha nada.
E ando bem, aos olhos alheios...
Mas sinto a falta de estar aos olhos teus.
Daniel Sena Pires – Insígnia cicatriz (02/10/2012)