Poeira
Ah, meu coração empoeirado
Que não sabe discernir
Nem mesmo o certo do errado
Se aventurou em amar, amou
Mas talvez por tanto amar, errou
Desesperado tentou correr
Mas, cansado se entregou
Porquê?
Porque, pergunto eu pobre coração,
Quis amar assim?
Desse jeito, tão sem fim?
Ora, bem sabes que sofreu
E pior, se esqueceu
Que você sou eu