Poeira

Ah, meu coração empoeirado

Que não sabe discernir

Nem mesmo o certo do errado

Se aventurou em amar, amou

Mas talvez por tanto amar, errou

Desesperado tentou correr

Mas, cansado se entregou

Porquê?

Porque, pergunto eu pobre coração,

Quis amar assim?

Desse jeito, tão sem fim?

Ora, bem sabes que sofreu

E pior, se esqueceu

Que você sou eu

O Palhaço e o Poeta
Enviado por O Palhaço e o Poeta em 29/09/2012
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