SAUDADE QUE MATO (Poema para Basilissa n. 2.068)

(Sócrates Di Lima)

Saudade que mato á distância,

Em longas horas ao celular,

Risos e brincadeiras em abundância,

Não lugar patra a tristeza chegar.

Temos a consciência,

Que a distância as vezes pega,

Mas, não tão longe resolvemos com sapiência,

O que o amor nos entrega.

E na voz amável da mulher amada,

Na minha voz de um "Q" de alegria,

Atravessamos nossa jornada,

Em momentos de amor, saudade e fantasia.

E nada disso faria sentidos,

Se não houvesse o amor em primazia,

Não há amor que tolere uma distância de anos seguidos,

Se não for intenso, dedicado, fiel e em sintonia.

Há que a poesia,

É um elo permanente,

E nela retrato minha alegria,

Em ter por longo tempo este sentimento.

E não é unilateral,

Pois, se assim o fosse,

Seria letal,

Não haveria tempo que não o terminasse.

E se eu amo minha Maria,

É porque o amor dela tem raiz,

Basilissa tem no tempo parceria,

Comigo e com o amor como matriz.

E desse amor emerge a saudade,

Pela distância que nos separa,

Mas, não há estrada e nem cidade,

Que esse nosso amor separa.

Assim, dia após dia,

Criamos formas e jeito de fazer o amor assim,

Pois, na vida tudo se conquista com maestria,

E eu a conquistei e a terei, para sempre dentro de mim.

Ah! Que a distância não me aborrece,

Pelo contrário ela nos une muito mais e com relevância,

Basilissa sabe que o amor dela me rejuvenesce,

Assim, essa nossa saudade eu mato á distância.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 29/09/2012
Reeditado em 13/10/2012
Código do texto: T3906942
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