NO FIM DA INFANCIA


Um mundo de sonhos, hoje quase esquecidos,
foram pedaços de uma vida, que foram vividos,
momentos que a alma, em desespero tremeu.
Mas isso, são histórias, são águas passadas,
foram buracos negros, em longas madrugadas,
foram instantes que minha vida escureceu...

Borboletas, nos jardins das margaridas,
mas passagens, que não foram esquecidas,
fases de uma vida, que minha base tremeu.
Foram misturas, de uma noite estrelada,
com o barulho, de uma cachoeira na estrada,
e a saudade, de um amor que já foi meu...

Errei ao dizer, que já é quase esquecida,
mas nunca teve fim, a saudade da ermida,
onde tão distante,esse amor aconteceu.
Ficou tão longe, no fim de minha infancia,
mas que hoje, não sinto essa distancia,
para o amor, que na alma, nunca morreu...



GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 28/09/2012
Código do texto: T3906179
Classificação de conteúdo: seguro