Sonhos Inacabados



E quando pranteia a alma

Sentindo o fel da saudade
Espreguiça a madrugada
Nas longas horas paradas

 
Lembranças tecem a dor
De muitas perdas sentidas
Arrastando pobres vidas
Na  angústia desmedida

 
Silêncio ronda sem pena
O presente  sem sentido
Jogado nas noites escuras
Impondo eterna clausura
 

Tímida se faz a esperança
De o caminho reencontrar
Corações de dor banhados
Pobres sonhos inacabados.


(Ana Stoppa)

 
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 27/09/2012
Reeditado em 27/09/2012
Código do texto: T3903469
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