O CÃOZINHO E O VIOLÃO
Era um cãozinho de interior
Com o seu dono que era cantor
Cantava modas no entardecer
Acompanhado de seu violão.
Eram cantigas de amor, de dor,
E de saudades do que se foi,
Cantigas tristes, outras alegres,
Cantavam a vida, o riso, os prazeres.
E se juntavam em torno dele
Os que gostavam da boa música
E o seu cãozinho, todo fogoso
Abanava a cauda, muito orgulhoso.
De seu bom dono, que além de tudo
Sensível artista, alegrava o mundo.
Mas veio um dia, em que a triste sorte,
Mudou a vida daquela gente
O cantador teve uma doença
Que o transportou pros braços de Deus.
E o cãozinho vive agora triste
Junto ao violão só chorando o adeus!
Era um cãozinho de interior
Com o seu dono que era cantor
Cantava modas no entardecer
Acompanhado de seu violão.
Eram cantigas de amor, de dor,
E de saudades do que se foi,
Cantigas tristes, outras alegres,
Cantavam a vida, o riso, os prazeres.
E se juntavam em torno dele
Os que gostavam da boa música
E o seu cãozinho, todo fogoso
Abanava a cauda, muito orgulhoso.
De seu bom dono, que além de tudo
Sensível artista, alegrava o mundo.
Mas veio um dia, em que a triste sorte,
Mudou a vida daquela gente
O cantador teve uma doença
Que o transportou pros braços de Deus.
E o cãozinho vive agora triste
Junto ao violão só chorando o adeus!