Vejo-te
Quando a Lua passeia majestosa.
Aqui a luz andante do vagalume,
A testemunha na janela silenciosa.
Bonita é esta Lua Cheia de charme.
Beijo-te em todos os sonhos meus,
Lembra-te daquele Ipê envaidecido?
Vestiu-se todo com flores amarelas,
Sobre um tapete âmbar estendido,
Vejo-te pisar numa bela aquarela.
Ora dirão, é puro alumbramento,
Alucinação de uma nova estação.
A só comigo convivo este momento,
Quando me deixo nesta recordação.
Então te recrio em todas as manhãs,
Com as últimas lembranças restantes,
Assim como recriar esperanças vãs.
O perfume e aquela foto na estante.