Vejo-te

Quando a Lua passeia majestosa.

Aqui a luz andante do vagalume,

A testemunha na janela silenciosa.

Bonita é esta Lua Cheia de charme.

Beijo-te em todos os sonhos meus,

Lembra-te daquele Ipê envaidecido?

Vestiu-se todo com flores amarelas,

Sobre um tapete âmbar estendido,

Vejo-te pisar numa bela aquarela.

Ora dirão, é puro alumbramento,

Alucinação de uma nova estação.

A só comigo convivo este momento,

Quando me deixo nesta recordação.

Então te recrio em todas as manhãs,

Com as últimas lembranças restantes,

Assim como recriar esperanças vãs.

O perfume e aquela foto na estante.

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 20/09/2012
Reeditado em 20/09/2012
Código do texto: T3892630
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