VINTE DE SETEMBRO
VINTE DE SETEMBRO
Hoje é vinte, de setembro.
Lá fora o vento derruba
as flores do ipé e
meu iped chora há cincoenta anos
e o vento esmurra minha cortina lilas.
o vento é um cachorro,
e minha cortina é uma cadela no cio.
VINTE DE SETEMBRO
Hoje é vinte, de setembro.
Lá fora o vento derruba
as flores do ipé e
meu iped chora há cincoenta anos
e o vento esmurra minha cortina lilas.
o vento é um cachorro,
e minha cortina é uma cadela no cio.