SAUDADES
O que falar da saudade
Mistério sem fim
Da alma, do quem...
É o absoluto do poeta!
Saudade existe, porque não?
Se sonhar é tão bom
E os pensares notórios
Que mais queira ditar, tantas saudades.
Que afoites devo dizer
Da saudade emanada
Que meu sonho robusto
Que me levará a morte!
E a saudade me trás
Pensamentos e momentos bons
E o sonho me vai
Trazendo o futuro incerto.
E nem tudo é o amor
Mas a compreensão e o afeto
Os beijos quentes outrora
Não me de por migalhas!
Quantas vezes ainda recitarão
Saudades, saudades sem fim.
De você, de nós, nossos momentos...
Que loucamente desfrutamos cada segundo...
E quem dera que mesmo a morte existindo
Não separe este elo pensante
Entre uma alma e outra
E enquanto menos se recordar...
A saudade baterá fortemente na porta
E abrirás suavemente à dita
Abrirás os braços e abraçaras sorridente
A saudade que esta a porta!