Nas entrelinhas do passado a vida é uma mera imagem,
Borrada pelo tempo, abstrata, um sonho acima dos irreais...
Nas entrelinhas do livro da vida caminhos não são escritos São desenhados, são marcados, obrigados e rústicos...
Frases sem nexo, letras e erros unidos em busca de solução.
Pontos e virgulas perdidos numa sopa de letrinhas.
Um coração
Pequeno observa e tenta entender as varias maneiras que o céu
Tem para desenhar suas nuvens, hora cachorrinho, hora
Passarinho, mas sempre com carinho, com aptidão e imaginação...
Um pingo e as letras estão formadas, meros “formandos” brigando,
Decidem quem vai e quem não vai a festa final, “Eu” não fui e não iria...
Versos soltos, palavras perdidas nas garras universais de um ser onipotente...
Brinque com meu coração, jogue-me ao canto, jogue-me ao chão...
Irei “Eu” e minhas palavras, irei Eu e meus sonhos, irei Eu e minha vida...
Imponha regras para que sejam criadas as maneiras de quebrá-las,
Pode-se impor ao vento que o mesmo fique parado? Tente impor ao tempo um minuto inerte e me diga o resultado...
_ O vento virou tempestade, o tempo rápido passou...