Meu último poema
Beijar-te-ei docemente
se a tua boca vier à minha
depois do verbo calam-se os anjos
será então Outono, fartando as fontes
para morrer mil vezes de desejo
no calor da meia tarde
de peito sufocado pelos pingos frescos
dos teus olhos!
Tocar-te-ei no amanhecer
à espera de parir uma manhã de cores...