Meu último poema

Beijar-te-ei docemente

se a tua boca vier à minha

depois do verbo calam-se os anjos

será então Outono, fartando as fontes

para morrer mil vezes de desejo

no calor da meia tarde

de peito sufocado pelos pingos frescos

dos teus olhos!

Tocar-te-ei no amanhecer

à espera de parir uma manhã de cores...

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 17/09/2012
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