UMA CHAMA NÃO CONSUMIDA

Clara da Costa

A tarde empalidece

a lua pinta de cinza o céu,

tropeço onde a saudade germina,

com a poesia rondando o silêncio.

(Há sempre... uma chama não consumida...)

Aconchegada na manta suave do vento,

eu te procuro na luz de cada olhar,

sussurrando teu nome entre pedaços de sonhos inquietos,

teimosamente vestidos de tempos passados.

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Clara da Costa
Enviado por Clara da Costa em 15/09/2012
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