UM OUTRO DIA, DE CADA VEZ
(Sócrates Di Lima)


Não sei viver o triste,
Nem desviver o amor,
Se a tudo a fé resiste,
Diferença faz, amor-dor.

Não desaprendo a amar,
Nem me ocultar da emoção,
Porém, a posso me safar,
Com precisão, da solidão.

Nem sei o que é isto,
Nem conheço o caminho da depressão,
Se pelo amor existo,
Resisto à vida na minha razão.

Se o ontem estive triste,
Talvez, por um momento de incensatez,
Prefiro a insanidade que me assiste,
E viver um outro dia, de cada vez.

Eu sei amar,
Conheço o amor,
Entre a realidade e o sonhar,
Amar Basilissa, é o meu precioso penhor.

Amanheço despreocupado,
Sei bem por onde anda a saudade,
O ontem está acabado,
O hoje é o amanhã dela que me invade.

Sei fazer  o amor como ninguém,
E ninguém melhor do que eu sabe amar,
Cada um tem o seu jeito de amar também,
Embora o amor seja a única razão de amar.

Ninguém é igual a ninguém,
Cada um tem seu jeito e forma de ser,
Se um não sabe lidar com ele também,
É presa fácil para sofrer.

Me fascina escrever,
Sobre  o amor meu de todos os dias,
No invólucro da saudade me faço ver,
E viver o amorcom Maria, muito além das poesias.

A mulher  que amo é o meu tema,
o meu "Eu" a razão da emoção,
Entre a vida e a morte, o estratagema,
Viver e amar sempre será minha razão.

E por esta razão, a idade nunca me maltrata,
O sangue do amor que corre em mim com altivez,
É o poder do amor de Basilissa que me exalta,
E sempre me fará viver, um outro dia, de cada vez.








 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 14/09/2012
Reeditado em 14/09/2012
Código do texto: T3881829
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