ÚLTIMA VISÃO DE UM POETA

Embevecido! Totalmente enluarado!

Abro a janela do sentimentos

E descortino as rendas da ilusão

Sobre o sol do meu viver!

Ah! Plácida e galante noite

Rebuscada de estrelas!

A brisa fresca nos vitrais,

Enche-me a alma de quimeras...

Tudo é fosforescência!

Milhares de galáxias suspensas !

A lua como um corcel prateado!

Cintilante e arrebatadora!

Uma deusa Morena de cabelos longos ,

Toma-me nos braços docemente...

E sussurra aos meus ouvidos:

- Vem... poeta, morra como sempre viveu...

POETADADOR
Enviado por POETADADOR em 21/02/2007
Código do texto: T388023