DUALIDADE
É esta agonia, que sufoca o peito
Que apaga o brilho, antes no olhar
Um suspiro profundo, sentido e doido
Falso sorriso, na intenção de chorar
É o espelho da alma, refletindo sentidos
É o orgulho ferido, que finge não ver...
Se valendo de ódio, rancores e mágoas,
O pungir, uma lagrima, que cai por querer
Autoflagelo, carregando incertezas
Motim da razão e o desejo de amar
Perene batalha, a seguir no contexto
Que amar não é crime, o crime é errar!
É um elo quebrado, é um sonho desfeito
Cicatrizes abertas, é a dor, é o penar...
É a saudade que bate, feito ar rarefeito
Causando tormento, tempestade no mar.
Patty Ramos 10/09/12