Noites perdidas, partidas.
Noites encurraladas de solidão.
Noites perfuradas de silêncio.
Noites longas nas madrugadas de espera.
Poucas palavras, apenas o som da escuridão.
O som da alma de um quase poeta.
O som tardio de uma porta abrindo.
O som cansado de uma noite de chuva.
Vai se espalhando a noite com o vento do amanhacer.
Vai se embora o triste adormecer das palavras, das cantigas marteladas.
Vai e se vem comigo pendurado em cada palavra.
Aventurando em um em um salto abismal de escrever uma poesia sem fim
Noites encurraladas de solidão.
Noites perfuradas de silêncio.
Noites longas nas madrugadas de espera.
Poucas palavras, apenas o som da escuridão.
O som da alma de um quase poeta.
O som tardio de uma porta abrindo.
O som cansado de uma noite de chuva.
Vai se espalhando a noite com o vento do amanhacer.
Vai se embora o triste adormecer das palavras, das cantigas marteladas.
Vai e se vem comigo pendurado em cada palavra.
Aventurando em um em um salto abismal de escrever uma poesia sem fim