Crucifixo
Passo o tempo com a saudade,
A quem tenho para confabular.
Sem fazer qualquer alarde,
Onde quer que eu vá.
Levo-a em meu peito.
Feito um crucifixo.
Este é o preço,
Senão o suplício.
Ficam no corpo suas marcas,
Mas não trás aquela pessoa.
Mas de maneira opaca,
Vem surgindo feito garoa.
Não escolhe o destino.
Porém, lhe rouba o chão e o teto.
Tem seu próprio estilo,
No que se refere ao ego.
É como mulher Faceira,
Pois sabe o que quer.
Uma hora aconselha.
Depois mostra quem é.