LONGE DE UMA RUA


A pequena, mas bela cachoeirinha,
lá no fim, da plantação de vinha,
sobre as pedras, suas águas lançando...
A corrente, que sobre as pedras vai,
sons gemendo, quando sobre elas cai,
na noite, na natureza, encantando...

Na verdejante capoeira,
os pingos, a noite inteira,
do pequeno regato sai...

Na noite, triste e tão quieta,
está ali escutando, um poeta,
sentado, em silêncio, isso ouvindo...
Nessa mata, admirando a bela lua,
hoje alí, tão longe de uma rua,
um boêmio, que não está dormindo...

Ficou longe, lá na cidade,
veio aqui, sentir a saudade,
curtir, a lembrança sua..



GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 02/09/2012
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