SAUDADE


Vem, saudade!

Chora aqui no meu eu
Bebe sôfrega a lágrima
Sorve o tempo que já não é meu
 
Não irei te expulsar
Acolho-te quente na memória
Deixa as horas lá fora
Reaviva a letra da escrita história
 
Recolho de ti as lembranças
De andares trôpegos, iniciantes
De quem começa a amar
Verberando dúvidas; atos vacilantes
 
Vem saudade!
Nada te irei perguntar
Recolho, num suspiro intenso
A lembrança doce de amar.
MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 28/08/2012
Código do texto: T3853498
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