Reencontro

Segue no trem,

Nobreza de vestes

Espírito roto

Dormentes saudades

A distância encurta

Em cada estação

Em que fica para trás

Perdido o passado

Os olhos marejam

O que rumoreja

A rara flor dessa dor

Que justo agora viceja

Na mala pesada do tempo

Viaja uma saudade

De tudo que foi

Ou poderia ter sido

E como pesa o sentimento

De algo que nunca existiu

E dos tempos já mortos

Sepultados em amorosas lembranças

E como morre tão fácil

Deixando de ser aço

Sentimento que se esvai

No forte nó de um abraço

Marcelo FAS
Enviado por Marcelo FAS em 15/08/2012
Código do texto: T3831415
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