APÓS AS CHUVAS DE VERÃO
APÓS AS CHUVAS DE VERÃO
Me envolvo novamente no manto da melancolia,
o vazio, guardado há tanto tempo, "preenche" o peito,
que já se cansou,
que já ofegou,
que já chorou,
Em que estrada eu me perdi...
Ou será que nunca havia me encontrado,
Não eram verdadeiros os beijos,
não eram verdadeiros as juras,
Não me fala que teu olhos mentiam...
eu morreria...
Teu sorriso se faz triste,
tudo se faz triste,
Pois as flores estão murchas...
Os copos vazios,
Os corpos vestidos,
E esse maldito frio que não passa...
Passou tanta coisa...
Acabou tanta coisa...
Meus sonhos se acabam,
se acabam a cada nascer do sol...
Pois o que eu pensei ser eterno,
se dissolveu após as chuvas de verão...
E o que era pra sempre...
Sérgio Ildefonso