Quem parte leva consigo a ilusão da liberdade
Quem parte traduz no olhar a coragem de ir...
Não se suspeita, no entanto
Sobre a ânsia da amizade
A martelar no peito: Fica, por quê partir?
Nada há de corajoso em seguir
Nenhum aplauso merecido por caminhar
Mais heroícos são os que ficam
Prenunciando a distância que amanhã virá.
Mas o mundo, palco vertiginoso,
É pequeno
Para as almas que se entendem sem falar...
Os que vão quase sempre ficam
Pela simples vontade de ficar.
E è assim que indo voltam
Navios que despontam além mar
Guiados pela luz do olhar - farol bendito
Dos que ficaram para nos aguardar.
Porque só assim é que nos resta um lar,
Razão única para continuar...
Sabendo dos corações sempre abertos
Seguimos
Só pelo prazer de voltar!
OBS: Texto escrito em 1998
Quem parte traduz no olhar a coragem de ir...
Não se suspeita, no entanto
Sobre a ânsia da amizade
A martelar no peito: Fica, por quê partir?
Nada há de corajoso em seguir
Nenhum aplauso merecido por caminhar
Mais heroícos são os que ficam
Prenunciando a distância que amanhã virá.
Mas o mundo, palco vertiginoso,
É pequeno
Para as almas que se entendem sem falar...
Os que vão quase sempre ficam
Pela simples vontade de ficar.
E è assim que indo voltam
Navios que despontam além mar
Guiados pela luz do olhar - farol bendito
Dos que ficaram para nos aguardar.
Porque só assim é que nos resta um lar,
Razão única para continuar...
Sabendo dos corações sempre abertos
Seguimos
Só pelo prazer de voltar!
OBS: Texto escrito em 1998