"MAJESTADE DO INFINITO"


Ò Lua! Tu és majestade do infinito
Eterna namorada da imaginação
Dama encantada dos poetas solitários
Melodia da mais triste canção.
Ilumine todo meu ser
Já não aguento mais sofrer
De saudade e solidão.

Ó Lua! Tu és o grito sufocado
Que sai da garganta do poeta desprezado
É inimiga da solidão.
Brilho que ilumina a dor dos apaixonados
Tira do meu peito o rancor
Expulse essa maldita ilusão
Ilumine o meu coração,
Traga de volta o meu amor!

Ó Lua! Tu és musa de pura beleza
Livre-me dessa tristeza
Já não aguento mais chorar.
Leve para bem distante essa saudade
Que por pirraça ou maldade
No meu peito fez morada.
Expulse essa famigerada dor
Que tanto me maltratou
Por sentir falta da amada.

Ó Lua! Com lágrimas nos olhos suplico
Não repare meu lamento nem meu grito,
Ajude-me, por favor.
Tenha pena desse pobre poeta, que pela força do destino.
Tornou-se indefeso que nem menino.
Trás de volta o meu amor!


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Veríssimo Júnior
Enviado por Veríssimo Júnior em 31/07/2012
Reeditado em 20/07/2014
Código do texto: T3806257
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