EM COVAS DE PRANTOS...
Não há semente que preste,
Pois fizeste brotar no meu peito,
Apenas a enroscada rama tua.
Não há lágrima que me sirva,
Por não fazer amenizar o efeito,
Da erva daninha, à minha terra nua.
Embora venha a irrigar meu rosto,
Orvalhos soltos em choro sorrateiro,
Apenas faz brotar saudade à luz da lua.
Mesmo que tente cultivar outras floras,
Sufoca-as meus rios vermelhos, em meio,
E em quedas, de tanta saudade impura.