Lembranças do passado

Quando o vento gelado bateu em meu rosto
senti minha presença ao meu lado
se aquecendo no calor do meu corpo
estancando o seu corpo machucado.
Foi um momento que eu já havia esquecido
nesse instante me senti preocupado
embora tudo já tenha terminado
eu ainda permanecia perdido.

Continuando a mesma luta de antes
sem perceber, sem ao menos lutar
caminhando sempre em buscas distantes
na esperança de encontrar um lugar.
Onde eu possa entender a mim
sem estar por um segundo a me imaginar
onde eu possa sem me machucar
como em meu sonho, encontrar o fim.

Quando o vento gelado bateu em meu rosto
senti o quão era preciso ser eu
na minha boca, até senti o gosto
do prazer que nunca foi meu.
Senti que era preciso abrir os olhos e ver
que diante de tudo, muita coisa mudou
e que posso esperar muito mais do que sou
e que preciso da saudade, para poder viver.
Chagas Neto
Enviado por Chagas Neto em 22/07/2012
Código do texto: T3791128
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