O VULTO
O Vulto
Estava a contemplar o céu,
Quando avistei um VULTO bem difuso,
Veio chegando devagar,
Com os braços abertos ao abraço.
Reconheci naquele instante,
Minha meiga mãe com seu sorriso farto,
Abraçou-me, beijou-me, enlaçou-me
E com suas mãos alisou-me a face,
Falava para mim, eu não entendia,
A doce voz daquele anjo querubim,
Talvez dissesse pobre filho,
Não chores a falta que sentes de mim.
Estou muito bem em minha morada,
Virei sempre visitar-te em doces sonhos,
E dá aos teus amigos o que te dei.
Amizade, calor e amores risonhos.