DE QUALQUER JEITO...
Não quero mais a minha ária,
De lamentar meu canto,
Em contraponto ao teu sorriso.
Como se fosse mesmo possível,
Escondendo minha alma,
Entonar outro suplício.
Desnaturar os efeitos,
Imputar aos teus beijos,
Um sabor de sacrifício.
Revelar nos olhos,
O sol de Abrolhos,
Estando no escuro perdido.
Estender a ti a flor em uma das mãos,
E no peito, do espinho, o arranhão,
Na outra aparando o sangue em pingos.
Então de amor me enveneno,
Quando da cura em ti pretendo,
Morro de qualquer jeito,
Chorando... Ou sorrindo.