É madrugada!
De minha janela
Vejo a lua ainda iluminando a terra
Duas lágrimas escorrem teimosas
Em minhas faces
Na boca um gosto amargo...
Uma secura na garganta
No coração a dor...
Sorvi as gotas de minha solidão!
Venci tantas tempestades...
E no silencio ao fechar meus olhos
- Brilhantes cristalinas -
Lagrimas solta de um sentir magoado!
Suave a brisa toca meu rosto
Qual fora um agrado celeste
Que percorre minha alma e que penetra
Minha essência docemente...
Como se quisera amenizar
Aquele momento de casta agonia
Que reacenderam em
meu peito antigas chamas!