RETICÊNCIAS
Saudade vem... de mansinho,
Se instala bem no cantinho,
Não sai do coração.
Saudade não sei do quê, de quem,
Tantas coisas que se movem,
Promovem alteração.
Saudade estranha a que sinto,
Me vejo em um labirinto,
Em um tempo cinzelado.
Saudade que me faz sofrer,
Pelo sim, pelo não, pelo talvez,
Flui loucura, insensatez.
Saudade! angustia o meu ser,
Deixa o olhar reticente...
Perdido, esmaecido, ausente,
Do sonho, do que acontece agora,
Da brisa que me namora,
Tenta em vão me refazer.
Saudade vem... de mansinho,
Se instala bem no cantinho,
Não sai do coração.
Saudade não sei do quê, de quem,
Tantas coisas que se movem,
Promovem alteração.
Saudade estranha a que sinto,
Me vejo em um labirinto,
Em um tempo cinzelado.
Saudade que me faz sofrer,
Pelo sim, pelo não, pelo talvez,
Flui loucura, insensatez.
Saudade! angustia o meu ser,
Deixa o olhar reticente...
Perdido, esmaecido, ausente,
Do sonho, do que acontece agora,
Da brisa que me namora,
Tenta em vão me refazer.