Abandono
A noite aproxima-se.
O sol deita-se na praia embalado pelas marolas:
dá- me as costas.
Ressurgirá noutras plagas
com a mesma energia e disposição.
Eu observo calada.
Não sei de que lado fico.
Estou na fronteira do acordada
e do sono, que agora abomino.
Dormindo assumo riscos
de sonhar com o que não mais acredito.
Culpá-los, a você ou ao sol,
não tem mais sentido.
Permaneço, olhar no infinito, pedindo clemência,
busco a luz dum farol por sobrevivência.
Rogoldoni
01 07 2012
A noite aproxima-se.
O sol deita-se na praia embalado pelas marolas:
dá- me as costas.
Ressurgirá noutras plagas
com a mesma energia e disposição.
Eu observo calada.
Não sei de que lado fico.
Estou na fronteira do acordada
e do sono, que agora abomino.
Dormindo assumo riscos
de sonhar com o que não mais acredito.
Culpá-los, a você ou ao sol,
não tem mais sentido.
Permaneço, olhar no infinito, pedindo clemência,
busco a luz dum farol por sobrevivência.
Rogoldoni
01 07 2012