SAUDADE
(Sócrates Di Lima)

Saudade
Que não se efaz nostalgia,
E nem por causualidade,
Muito menos melancolia.

Saudade na maioria das vezes,
É uma carícia da distância,
Que nos faz fregueses,
Da paciência.

Que nos faz pensar,
Refletir,
Sonhar,
Existir.

Nos faz querer mais,
Estar mais perto,
E jamais,
Perder o afeto.

Saudade é coisa boa,
Principalmente quando se ama,
E não é atoa,
Que a saudade é uma chama.

Chama que fica acesa,
Pelo resto da vida,
Dentro do peito em defesa,
Do esquecimento da mulher querida.

A saudade não faz esquecer,
Nem deixa o amor morrer,
A saudade de quem ama é pra valer,
Leva a esperança até morrer.

E quem tem saudade,
É porque tem um grande amor,
Junto ou em outra cidade,
Perto, longe, seja como for.

Saudade é a delicia que invade,
Quando se quer lembrar o carinho,
Quando se tem a felicidade,
De não estar sozinho.

Saudade..saudade...saudade,
Que não é pamonha,
Nem de Piracicada, a cidade,
E jamais  será saudade enfadonha.

Então a minha saudade,
É Basilissa como identidade,
Do amor que se eterniza na nossa vontade,
E se faz permanente no âmago da nossa felicidade.

Ontem, hoje e no amanhã,
Não importa a nossa idade,
Vivo no doce afã,
E sei, que Basilissa é a minha felicidade.





 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 30/06/2012
Código do texto: T3752610
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