O MAR DE AMOR TRANSBORDA EM MIM
Clara da Costa
No cotidiano das ruas,
sem receio,
sem volta,
os dias seguem,
Sigo suspirando ao vento,
perdida em minhas razões e sentimentos
rabiscando no poema,
o mar de amor que transborda em mim.
Enrolada no silêncio e no vazio,
que de repente surge nas horas inúteis,
vou pausadamente à procura do nada,
querendo ser gente, querendo falar de amor,
Balbucio teu nome
nas linhas de um poema de amor,
tentando aquele sorriso largo
que se escondeu junto com o último suspiro da lua.
Junho/12