O MAR DE AMOR TRANSBORDA EM MIM

Clara da Costa

No cotidiano das ruas,

sem receio,

sem volta,

os dias seguem,

Sigo suspirando ao vento,

perdida em minhas razões e sentimentos

rabiscando no poema,

o mar de amor que transborda em mim.

Enrolada no silêncio e no vazio,

que de repente surge nas horas inúteis,

vou pausadamente à procura do nada,

querendo ser gente, querendo falar de amor,

Balbucio teu nome

nas linhas de um poema de amor,

tentando aquele sorriso largo

que se escondeu junto com o último suspiro da lua.

Junho/12

Clara da Costa
Enviado por Clara da Costa em 29/06/2012
Código do texto: T3751971