SAUDADE
(Sócrates Di Lima)
Na ponta da caneta,
A saudade,
Escrita e sublinhada,
Em verso minado,
Sem vaidade.
No compasso da ampulheta,
A saudade manifesta,
Em folha rabiacada,
Lembranças de verdade,
Do bem amado.
Há que a saudade traga reflexão,
Sobre o tempo que se esgota la fora,
E na ansiedade lenta do coração,
Não há como ir embora,
A doce querência da saudade em ação.
E meu peito se abre num portal de luz,
Expõe seu vermelho sangue da sensatez,
Deixando exposto o desejo que conduz,
À saudade que chega toda a vez,
Que os versos do bem querer traduz.
Ah! Deus meu de todo dia,
Que faz-me ligado nesta saudade saudadeira,
Mais forte que a poesia,
Esta saudade é ligeira,
E põe a nocaute a minha alma inteira.
(Sócrates Di Lima)
Na ponta da caneta,
A saudade,
Escrita e sublinhada,
Em verso minado,
Sem vaidade.
No compasso da ampulheta,
A saudade manifesta,
Em folha rabiacada,
Lembranças de verdade,
Do bem amado.
Há que a saudade traga reflexão,
Sobre o tempo que se esgota la fora,
E na ansiedade lenta do coração,
Não há como ir embora,
A doce querência da saudade em ação.
E meu peito se abre num portal de luz,
Expõe seu vermelho sangue da sensatez,
Deixando exposto o desejo que conduz,
À saudade que chega toda a vez,
Que os versos do bem querer traduz.
Ah! Deus meu de todo dia,
Que faz-me ligado nesta saudade saudadeira,
Mais forte que a poesia,
Esta saudade é ligeira,
E põe a nocaute a minha alma inteira.