Confidência...

Posso da agonia, ignorar os ais... Violentar conceitos e ainda ser sagaz no meu intento! Posso mesmo é ser nojento!

No ardiloso meio de buscar um resultado.

Posso ir contra os meus e os teus princípios, lançar mão do que mais quero em precipício e ainda esperar pra ver! Também posso ser inútil ao demonstrar de modo fútil, e ainda fazer...

Algo que doa e amargue de maneira tão ou mais covarde que Judas! Sendo ainda vil e mórbido; Num estranho jeito de olhar!...

Posso dividir meus sonhos como quem faz uso de um cutelo e, suas batidas, qual martelo se fazer ouvir!

Só então perceber: O traste, e quão profano! Eu que nada fui, hoje, humano, posso errar para crescer.