um simples ribeirao..
Ah ribeiro das laranjeiras..
Como perdestes assim teu encanto?
Onde estão os arrozais de tua beira?
Nostalgia,suas águas se misturam com meu pranto.
De encontro as nascentes,suas pinguelas
Buscando límpidas águas,casadoiras donzelas
Nas rodilhas a água da mina
Vestida de algodão formosa menina.
Em um tempo quase esquecido
Havia uma colônia de casas de madeira
Uma igreja,um campo de futebol,dias coloridos
Ah que magia vir pra cidade na jardineira.
Bosque,monte belo,quebra-pote,fazenda do padre
Tempo que senhores eram compadres
Restou teu curso que nunca para de correr
E suas águas levando a saudade de quem não mais podemos ver.