TEMPO ENLOQUECEDOR
(Sócrates Di Lima)
Ouço o toque de telefone,
Engano,
'Silêncio insano,
Sons de interfone.
Silenciei o cedlular,
Silenciado o outro se fez,,
Já não há mais o que esperar,
Silêncio profundo mais uma vez.
Tranquei cada porta,
Lacrei cada janela,
Nada mais me importa,
Meu pensamento nela.
Olho o relógio na parede,
No pulso,
Na rede,
Sonoro impulso.
O tempo enlouquecido,
Amanhecido,
Adormecido,
Esquecido.
Na alma uma escuridão,
No peito o fundo de um vulcão,
Na garganta uma oscilação,
Soluço sem expressão.
E quando cerrada as pálpebras,
Como numa folha na última gota de chuva sutil,
Os olhos trincados como se em quebras,
Deixou cair sobre o teclado, a primeira lágrima de mil.
Ouvi em vão as musicas que faziam ninar,
Senti que se esvaziou em rios aquele amor,
E veio a vontade inesperada de chorar,
A saudade faz o vazio do meu tempo enlouquecedor.
(Sócrates Di Lima)
Ouço o toque de telefone,
Engano,
'Silêncio insano,
Sons de interfone.
Silenciei o cedlular,
Silenciado o outro se fez,,
Já não há mais o que esperar,
Silêncio profundo mais uma vez.
Tranquei cada porta,
Lacrei cada janela,
Nada mais me importa,
Meu pensamento nela.
Olho o relógio na parede,
No pulso,
Na rede,
Sonoro impulso.
O tempo enlouquecido,
Amanhecido,
Adormecido,
Esquecido.
Na alma uma escuridão,
No peito o fundo de um vulcão,
Na garganta uma oscilação,
Soluço sem expressão.
E quando cerrada as pálpebras,
Como numa folha na última gota de chuva sutil,
Os olhos trincados como se em quebras,
Deixou cair sobre o teclado, a primeira lágrima de mil.
Ouvi em vão as musicas que faziam ninar,
Senti que se esvaziou em rios aquele amor,
E veio a vontade inesperada de chorar,
A saudade faz o vazio do meu tempo enlouquecedor.