Reciclagem
A revirar o passado
Colho restos de esperanças
Abandonadas, de lado,
Sonhos, mortos sem fianças.
Que fazer se descartadas
Já não acendem ilusão
Emoções já acalmadas
Desligado o coração
Nas minhas horas de agora
Tão inúteis, já passadas
Invalidada a penhora
Na valia de seus nadas.