Reciclagem

A revirar o passado

Colho restos de esperanças

Abandonadas, de lado,

Sonhos, mortos sem fianças.

Que fazer se descartadas

Já não acendem ilusão

Emoções já acalmadas

Desligado o coração

Nas minhas horas de agora

Tão inúteis, já passadas

Invalidada a penhora

Na valia de seus nadas.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 11/06/2012
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