LÁGRIMAS DE CHUVA

ERA UMA TARDE FRIA

DE ANGUSTIAS E MEDO

E TRAZIA A CERTEZA

QUE NÃO VERÍAMOS MAIS

AQUELE SORRISO SERENO

AQUELE ROSTO ALEGRE.

TARDE QUE DURARIA

A ETERNIDADE VAZIA,

DEIXÁVAMOS ALI UM AMIGO,

UM FILHO,UM IRMÃO,

UM PROFESSOR,UM SER

INSUBSTITUÍVEL.

UM MESTRE DAS LETRAS

UM POETA,UM AMANTE DA VIDA

AS LÁGRIMAS DA CHUVA

ANUNCIAVA QUE ALI NAQUELA

TERRA FRIA, DEIXÁVAMOS

UM HOMEM DE ALMA QUENTE

E ESSA JUNÇÃO DO FRIO COM O QUENTE

SE DEU NUMA EVAPORAÇÃO DE LÁGRIMAS.

QUE NEM A NATUREZA

CONSEGUIU FICAR DE FORA,

DESSA DOR DE SAUDADE,

QUE DEIXOU O NOSSO AMIGO,

O FILHO,O IRMÃO E O MESTRE

JONAS BEZERRA.

(HOMENAGEM AO AMIGO JONAS BEZERRA QUE SE FOI PREMATURAMENTE DIA 05/06/2012)

Ioneide Reis
Enviado por Ioneide Reis em 07/06/2012
Reeditado em 21/08/2012
Código do texto: T3710324
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