Guiado pelo Inconsciente

Sob a mesa,

Suavemente paira a melodia dos raios

Irradiados da lanterna acesa

Pelo marejar do sentimento... Etéreo!

Como a natureza dos ventos de Atenas!

Quando me junto,

As pétalas colhidas nas entrelinhas

Das muitas penumbras d’onde a sonata

Tornou-se viva em prosa, em verso,

Bebia da lua a lágrima paixão!

Na alva folha,

Ficaram às tatuagens oriundas

Da pele em flor, do jardim eleito pel’aura

Sublimada por uma estrela impar,

Jubila feito o sentir do ardor de coração!

Minh’alma... Alma Minha...

Teu pranto, lembrança ou esperança

Do abraço selado, do beijo calado?

Ao regar meus canteiros de anversos,

Sinto no voejar da fragrância

A umidade do lábio apertar o peito

Mexendo com as remotas palavras

Dirigidas ao amor clarividente nas asas da fé!

Guiado pelos astros,

Busco do amar a poesia,

Do som das nuvens minha poesia amar!

03/06/2012

Porto Alegre - RS