Saudades
 

Não ... Não quero o sofisma da inocência
De uma falsa castidade
Soterrando meu desejo na dissimulada culpa...
Pois na verdade
Meu corpo sente saudades do seu sem nunca havê-lo tido
Minha emoção lhe deseja sem entender porquê
E sem razão
Revolta-se aqui dentro
No âmago de mim... Numa revolução.
Não... Não quero a mentira nem o fingimento
Neste momento
Anseio por seu respirar em minha pele
E pelo anelo de seus braços num só abraço
Que nos damos querendo ser um...
E nessa saudade que me revira a cama
Que o coração inflama... desejando amar ...
E eu, num misto de ansiedade e euforia
De amor, paixão ou qualquer coisa sem nexo
Penso só em ver o novo amanhecer
Para lhe encontrar e lhe dizer: BOM DIA!!!




Amplexos...



Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 04/06/2012
Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 04/06/2012
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