PRIMEIRA FLOR
Depois de te querer em segredo,
Te propus uma dança,uma dança em silêncio
Eu cantava o compasso do nosso embalar.
Eram versos que ditavam o existir de tal dança
E dilatavam o querer que existia
Eu te quis sem medo
E por mais que ouvisse algo contrário
O teu cheiro me carregou, me embalou,
E éramos dança, e dança, o mais, no mais
Não existia.
E se de fato era real, eu não sabia...
Eu vivia intensamente e era a primeira vez que me permitia
Ou que meu corpo se emaranhava de alma e queria amar...
Eu poesia, eu dança, eu florescia na tua canção
Era mais que uma melodia... você era a própria composição do meu poetizar...