NOSSO FILME.
Olhando as paredes do meu quarto,
sinto falta do seu retrato,
a foto que você me deu,
após a sessão de cinema,
foi então que nosso filme começou.
Lembro-me ainda que estavas linda,
me sentia o mocinho,
beijando a mocinha,
ao lado daquela cadeira vazia.
Como na tela de cinema,
que na parte final,
ninguém espera que o filme acabe mal.
Mas o tempo passou,
nada mais restou,
ficou apenas a lembrança,
o disco que tocava na vitrola,
Dio come ti amo, Gigiola.
Talvez nossa estória,
pudesse ser comparada,
a um filme de terror,
pois um malfeitor,
levou você embora,
agora quem chora,
sou eu...