NOSSO FILME.

Olhando as paredes do meu quarto,

sinto falta do seu retrato,

a foto que você me deu,

após a sessão de cinema,

foi então que nosso filme começou.

Lembro-me ainda que estavas linda,

me sentia o mocinho,

beijando a mocinha,

ao lado daquela cadeira vazia.

Como na tela de cinema,

que na parte final,

ninguém espera que o filme acabe mal.

Mas o tempo passou,

nada mais restou,

ficou apenas a lembrança,

o disco que tocava na vitrola,

Dio come ti amo, Gigiola.

Talvez nossa estória,

pudesse ser comparada,

a um filme de terror,

pois um malfeitor,

levou você embora,

agora quem chora,

sou eu...

José do Carmo
Enviado por José do Carmo em 24/05/2012
Reeditado em 30/09/2012
Código do texto: T3685217
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