OLHOS DE VAGALUME(Poema para Basilissa n. 1934.)

(Sócrates Di Lima)

Basilissa, teus olhos são dois lagos adormecidos,

No meio do dia,

Na cor azul da vida merecidos,

Na cor azul da minha poesia.

Basilissa, tasilissa, gus olhos tem o encanto,

Que cutuca na alma em profundidade,

Seu sorriso no entanto,

Traz ternura e saudade.

Basilissa, gosto de te olhar profundamente,

De sentir o calor desse teu olhar,

Que neste momento se encontra ausente,

Mas, não me falta desejo em te esperar.

E quando as lembranças chegam,

Num ato de caridade,

Meus pensamentos se entregam,

Na mais doce saudade.

Ai, Basilissa, ouço sua voz,

No toque mágico,

Vem a lembrança de nós,

Fico trifásico.

Doce saudade de ti,

Que tanto quero ver,

Por certo aqui,

Não vá aparecer...

Mas, não importa,

O que importa é o pensamento,

Com ele a vontade me transporta,

Revivo aqui, cada momento.

Basilissa, teus olhos, os vejo quando cerro os meus,

E num doce contemplamento,

Me entrego aos jeitos steus,

Que abrilhantam este momento.

E neste teu olhar que me desperta,

E enche meu coração de saudade em volume,

Nunca se apagou e na certa,

Nunca se apagará, estes olhos de vagalume.

Então, minha querida...

Esteja sempre ciente,

Que os teus olhos me enchem de vida,

Faz-me um homem esperançoso, deverasmente.

Sempre....sempre....Basilissa.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 24/05/2012
Reeditado em 31/05/2012
Código do texto: T3685161
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