Pupila
O preto que fixa
o gosto das palavras ditas
da boca pra fora.
O preto que dita
o ritmo de palpitações rítmicas
do coração, agora.
O preto que melhora,
que dilata sem demora,
que reflete o que fiz,
que se guarda na íris
e nos piscares felizes
de outrora.
Preto que ignora, cheio de frescuras.
Que se volta à outra direção
e que se funde na fusão
das cores infinitas e escuras.
Teus olhos, o sentimento chora!
Para olhar outrem, foram embora.
Eram meus mundos caóticos
de dois pontos hipnóticos
indo fora de hora...