SAUDADE DO CARPEDIM
Estou farto do paraíso silvestre
Da misteriosa sombra de uma coruja na sacada
Do embriagar-me com aroma do ipê florido, e
Despertar com co-co-ro-có-có do cantor da madrugada
Minha alma clama pelo tédio urbano:
Poluição, fila de banco, violência, engarrafamento
Vícios que motivaram o enfartado coração
Buscar lenitivo bem longe da rotina de bar.
Hoje, meu viver é um cotidiano de nostalgia
Quietude que me abafa a essência e razão ser
Uma ressaca que só será curada no vigor da boemia...
Na alegria das mesas do CARPEDIM.