> O Palhaço >
(07-09-08)
As pedras são flores com perfume real
No circo da vida galgamos promessas
Que nos fazem sentir o amor sem igual
E percorrem o vermelho das premissas
Pintamos o rosto e representamos sempre
Amizades, calores, fulgores sem limites
Mas o vazio d´alma se cala tão temente
Me ensine a viver sem uma palavra que dizes
Temos sempre demonstrar plena felicidade
Trilhando caminhos diferentes aos nossos
Vasos caiados de dor e alguma ludicidade
Travessos, mundanos, enfim, sois vossos
Como aquece tua mão em minha face
Que em lágrimas está e borram assim
A maquiagem das vontades versasse
Os gritos de festa que dispara o arlequim
Ah se essas recordações nunca cessassem
Ao sair das ruas um outro amor surgisse
E os velhos palpitantes então parassem
É porque nunca fui teu e esse amor partisse
Não! O picadeiro é palco dessa comoção
Ela é viva, constante, jamais morrerá
Quero crer na recíproca de fogo e paixão
Travestido de palhaço regozijará
E assim seguimos o destino impiedoso
Que na ilusão enxerga flores não espinhos
Sente apenas o perfume e remete ao gozo
Rio Grande soberano, convergente aos caminhos
Eu que te quero tanto, eternamente feliz
Se assim sabemos o que seja afinal
E que jures fidelidade ao eterno aprendiz
De braços abertos ao inferno abismal
Me acostumaste a sorrir e só vejo saudade
No coração do palhaço outras lágrimas fraternais
São lágrimas do Rio Grande que escrevo é verdade
Que brotam no rosto meu um dia mais...
imagem: carolinesarti.blogspot.com
(07-09-08)
As pedras são flores com perfume real
No circo da vida galgamos promessas
Que nos fazem sentir o amor sem igual
E percorrem o vermelho das premissas
Pintamos o rosto e representamos sempre
Amizades, calores, fulgores sem limites
Mas o vazio d´alma se cala tão temente
Me ensine a viver sem uma palavra que dizes
Temos sempre demonstrar plena felicidade
Trilhando caminhos diferentes aos nossos
Vasos caiados de dor e alguma ludicidade
Travessos, mundanos, enfim, sois vossos
Como aquece tua mão em minha face
Que em lágrimas está e borram assim
A maquiagem das vontades versasse
Os gritos de festa que dispara o arlequim
Ah se essas recordações nunca cessassem
Ao sair das ruas um outro amor surgisse
E os velhos palpitantes então parassem
É porque nunca fui teu e esse amor partisse
Não! O picadeiro é palco dessa comoção
Ela é viva, constante, jamais morrerá
Quero crer na recíproca de fogo e paixão
Travestido de palhaço regozijará
E assim seguimos o destino impiedoso
Que na ilusão enxerga flores não espinhos
Sente apenas o perfume e remete ao gozo
Rio Grande soberano, convergente aos caminhos
Eu que te quero tanto, eternamente feliz
Se assim sabemos o que seja afinal
E que jures fidelidade ao eterno aprendiz
De braços abertos ao inferno abismal
Me acostumaste a sorrir e só vejo saudade
No coração do palhaço outras lágrimas fraternais
São lágrimas do Rio Grande que escrevo é verdade
Que brotam no rosto meu um dia mais...
***
imagem: carolinesarti.blogspot.com