Preciso de alguém...
Caminho há muito tempo.
Vejo casas e campos cheios de fartura.
Passo por crianças sorrindo e velhos rabugentos, porém felizes.
Animais livres e outros que romperam as rédeas.
Assim com eu! Sem cerca, mas também sem abrigo.
Tenho batido em algumas portas.
Nenhuma delas se abre.
Vez ou outra; tomo café e converso com algumas pessoas.
Aparentemente sou portador de algum repelente.
Algo que pode estar no que penso e transmito.
Algo que pode estar na minha maneira de ser.
A caminhada continua... Tenho meus pés feridos...
Nada se comparado às feridas cravadas em minha alma.
Vejo que o amor de meu filho ficou no horizonte distante.
Bem como o de sua mãe, que um dia foi meu grande amor.
Aquele que me abriu as portas que hoje se fecham:
A porta da felicidade...
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