SAUDADE DESESPERADORA

Na noite silenciosa e fria

Ouço os cachorros latindo,

Meu pensamento pedindo

A Deus pra mudar o pensar,

Daquela que me fez amar

E que por diversos meses,

Dividiu comigo o seu leito.

Acordo sentindo no peito

Na madrugada às vezes,

Um aperto desesperador,

Que me faz chorar de dor.

Entre um soluço e outro,

Eu me pergunto de novo:

Algum dia ela irá voltar?