MANHÃ SERENA
(Sócrates Di Lima)

Desponta a manhã serena,
E o Sol não nasceu,
Uma chuva amena,
Que sem arrebol, apareceu.

E a chuva em suaves gotas,
Dslizam por sobre as folhas,
E as pétalas das flores soltas,
Orvalhadas em bolhas.

Mostram o dia na sua timidez,
Sem esperança de um dia de Sol latente,
Parece que chora a manhâ outra vez,
Como compartiilhando a tristeza da gente.

Um primo dela que partiu,
Deixando a prole entristecida,
Mas, no conforto da alma que sentiu,
Deus pacifica a dor não cabida.

Mas, a vida é assim,
Ningiuém será eterno, por certo,
E há um " Q" triste dentro de mim,
Pelas lágrimas dela e eu não estou perto.

Mas distante minha amada,
Rezo a Deus uma prece sem dor,
Que ELE nunca a deixe abanada,
Nem longe do meu amor.

E nesta doce manhã que minha alma poeta,
Na saudade do meu amor distante,
Basilissa na certa,
Também pensa em mim, constante.

Ai! Que manhã de saudade,
Um friozinho que o corpo arrepia,
Desejo que a tristeza que a invade,
Não vá além deste novo dia.

Minha Basilissa amada,
Meu pensamento a busca incessante,
Levando-lhe paz e o meu amor nes manhã nublada,
Para que o seu dia volte a ser em nós, radiante.

Amo-a não importa dia nem hora,
Nem Sol, nem chuva e nem  tristeza queamanheça consigo,
Estarei com você não importa o que aconteça lá fora,
Pois em alegria ou tristeza serei sempre seu amor amigo.

Assim, minha bela mulher menina,
Nesta manhã de outonos sabores,
Quero sentí-la na alegria que sempre nos fascina,
E por isto, sorridente, trago-lhe flores.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 14/05/2012
Código do texto: T3666792
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