Circo, coisa de doido

É feito o palhaço,

é feito malabarista,

mágico, domador de leões.

Tudo embaixo do pano,

sempre improvisando.

O olhar espantado é feito disso,

é feito de lona com estrelas,

de alegria sem motivo

e de gargalhadas sem hora.

É feito louco viver de circo,

É feito doido não querer um.

Sempre a ouvia dizer

“aquieta menino, senão vai embora com o circo”.

Porque não me levou, mãe?

Porque não me fez louco de magia,

Ao invés de louco do nada

Que este mundão é cheio?

Kaio Barreto
Enviado por Kaio Barreto em 08/05/2012
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