Circo, coisa de doido
É feito o palhaço,
é feito malabarista,
mágico, domador de leões.
Tudo embaixo do pano,
sempre improvisando.
O olhar espantado é feito disso,
é feito de lona com estrelas,
de alegria sem motivo
e de gargalhadas sem hora.
É feito louco viver de circo,
É feito doido não querer um.
Sempre a ouvia dizer
“aquieta menino, senão vai embora com o circo”.
Porque não me levou, mãe?
Porque não me fez louco de magia,
Ao invés de louco do nada
Que este mundão é cheio?